Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Paula Maria de |
Orientador(a): |
Fonseca, Maria Rachel de Gomensoro Fróes da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19775
|
Resumo: |
O presente trabalho procura reconstituir a história do Hospital de São Sebastião, que foi fundado na cidade do Rio de Janeiro, em 1889, como um dos últimos atos Imperador D. Pedro II. Nosso objetivo central foi a análise da relação da criação e estruturação do Hospital de São Sebastião com o debate sobre a causalidade das doenças, em especial a febre amarela, e com o desenvolvimento da medicina pasteuriana. Desta forma reconstituímos o processo de criação da instituição, suas características arquitetônicas, e seu papel no processo de estruturação dos aparelhos institucionais, no campo da saúde publica, especialmente no cenário das epidemias. Analisamos a arquitetura da instituição, relacionando-a com os debates existentes na época sobre arquiteturas hospitalares e com as correntes médicas hegemônicas na época. Acreditamos que a arquitetura guarda uma grande relação com a conjuntura do período no qual realizou-se a construção. O hospital, tendo sido um dos primeiros a ser criado, no Brasil, com a especificidade de isolar enfermos de uma moléstia específica, tinha por função inicialmente isolar os enfermos de febre amarela da cidade do Rio de Janeiro e os que chegavam por via marítima. Esta função foi ampliada ao longo de sua história, passando a atender também os pacientes de outras moléstias epidêmicas, o que eventualmente acarretou em modificações na estrutura espacial do estabelecimento, como a necessidade de construção de pavilhões provisórios para abrigar os doentes acometidos de outras enfermidades. Destacamos também as relações com o meio médico, principalmente tendo como cenário a mais longa administração do Hospital de S. Sebastião, sob a gerência de Carlos Seidl. Destacamos, também, as relações estabelecidas com o meio científico brasileiro, e estrangeiro, como bem demonstrou a presença de missões científicas no hospital, principalmente no que se referia ao debate sobre a causalidade das doenças e sobre as medidas de combate as doenças epidêmicas. |