O projeto e a produção do espaço hospitalar na lógica pós-moderna: do hospital ao hotel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Mendes, Marcelo Rodrigo Fernández
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/23968
Resumo: Esta Dissertação de Mestrado tem como tema a produção do espaço e do projeto hospitalar na lógica Pós-Moderna, focalizando o edifício hospitalar como objeto de análise central. A partir de uma compreensão histórica, desenvolve as bases para a questão da crise disciplinar no campo do Projeto de Arquitetura sob a perspectiva da lógica do capitalismo tardio. São apresentadas questões em um contexto geral de debate da produção do Projeto de Arquitetura e, no seu desenvolvimento, de uma maneira mais específica, o debate da produção do Projeto e Produção do Espaço Hospitalar. São desenvolvidos os aspectos conceituais da produção na rede privada de hospitais do Brasil, principalmente no que tange à questão da humanização do espaço hospitalar nos últimos 15 anos. O debate vai além de avaliações de aspectos técnicos, construtivos, econômicos, funcionais, estéticos e comportamentais do ambiente construído, mas trabalha também aspectos de semiótica, signos e símbolos presentes na Arquitetura e na produção desses espaços. Também apresenta um panorama da produção do espaço hospitalar no Brasil, a precariedade da rede pública de saúde, a ausência de políticas de saúde pública eficientes e o consequente surgimento e consolidação das grandes redes de hospitais privados no país. Através de dois estudos de casos que possuem em si propostas conceitualmente distintas, faz uma comparação que permitirá a avaliação entre o processo de produção do projeto e do espaço hospitalar na lógica “humanizadora” proposta por João Filgueiras Lima – o Lelé, e o processo na lógica dos hospitais “pós-modernos” das grandes redes de hospitais privados. Ao final demonstra que é necessário buscar um maior equilíbrio entre a tecnologia de que dispomos e uma atenção à saúde humanizada e personalizada, calcada nos valores e saberes de todos os atores que dela participam, sejam eles: pacientes, profissionais de saúde, administradores, arquitetos ou engenheiros; além de sugerir a inclusão de “novos” saberes que possam vir a contribuir para o aprimoramento da atenção à saúde dentro de um contexto de cidade, coletividade e inserção e integralidade.