Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Valério, Danielle de Araújo |
Orientador(a): |
Crainey, James Lee |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/59851
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Resumo: |
A mansonelose é uma doença parasitária transmitida por vetores filariais considerada autóctone no continente americano. Tem ampla distribuição na região amazônica, afetando populações ribeirinhas dos rios Negro e Solimões, onde ocorre principalmente em vilas e povoados da zona rural e silvestre, onde predominam as populações indígenas. Por ser uma doença negligenciada, há necessidade de se conhecer mais sobre sua transmissão e epidemiologia em áreas endêmicas como o Município de São Gabriel da Cachoeira – Amazonas, Brasil. Um passo importante para entender a epidemiologia da Mansonelose é conhecer mais sobre os vetores envolvidos na transmissão desses parasitas, cujo conhecimento aprofundado pode ajudar a orientar os programas de vigilância e controle. Dentre os insetos conhecidos como transmissores de Mansonella spp, destaca-se a espécie de simulídeo, Simulium oyapockense. Este é um complexo bem conhecido de espécies crípticas que podem diferir em sua ecologia, comportamento e capacidade de transmitir parasitas, mas são difíceis de diferenciar com base em características morfológicas. Neste projeto, investigamos a ocorrência de variantes genéticas de S. oyapockense antropofílicas (no final de setembro e outubro 2017) presentes em São Gabriel da Cachoeira com base na análise do DNA mitocondrial (gene COI). Com base na identificação morfológica e molecular de S. oyapockense, avaliamos variações no gene mitocondrial citocromo c oxidase (COI) de 99 espécimes. A análise das sequências de consenso revelou a presença de seis SNPs e três grupos de variantes genéticas, mas não Simulium ´S´, que foi recentemente coletado na área. Nossos resultados mostram a presença de variantes genéticas dentro do complexo S. oyapockense em São Gabriel da Cachoeira, porém mais estudos são necessários para entender seu significado epidemiológico. O fato de não ter sido encontrado a forma Simulium 'S' provavelmente indica que não é uma espécie antropofílico ou estava ausente durante o período de estudo. |