Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Fabrício, Paula da Conceição |
Orientador(a): |
Amarante, Paulo Duarte de Carvalho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49247
|
Resumo: |
A presente pesquisa de mestrado teve como questão o debate em torno da maconha pelos atores sociais do campo psiquiátrico brasileiro. As práticas discursivas,por elesproduzidas, têm sido divergentes quanto ao seu uso medicinal, quanto às políticas que englobam a planta, assim como, quantoà assistência aos usuários de substâncias classificadas como ilícitas, que é o caso da maconha desde a Convenção Única de Entorpecentes realizada em 1961 pela ONU. Para compreender esses posicionamentos foi preciso resgatar a história da maconha no contexto nacional e internacional, conhecer as políticas sobre drogas que vêm sendo implementas no país e compreender como os diversos grupos vêm se posicionando diante delas. Como forma de representar a amplitude do campo psiquiátricoforam selecionadas sete entidades.São elas: a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP); o Conselho Federal de Medicina (CFM); a Plataforma Política sobre Drogas (PBPD), que engloba o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), a Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas (ABRAMD) e a Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME). O conteúdo produzido por elas, por meio de notas públicas e manifestações, foi examinado a partir do método de análise das práticas discursivas e produção de sentidos de Spink. Como resultado foi possível observar que as entidades multidisciplinares têm conseguido abordar de forma mais abrangente as complexidades que envolvem o tema.Já as entidades estritamente médicas têm restringido o olhar para o uso problemático da substância, inclusive questionando o seu uso medicinal e fazendo posicionamentosjurídicos e sociais que não têm encontrado respaldo na justiça e nas Ciências Sociais. |