Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Renata Maria da Silva |
Orientador(a): |
Araújo, José Luiz do Amaral Correa de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57757
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo investigar como a integralidade está inserida no discurso e nas práticas dos profissionais em um CAPS, bem como fazer um levantamento sobre como os documentos oficiais que orientaram as práticas em saúde mental no Brasil discorrem sobre a integralidade. O trabalho se caracteriza como um estudo de caso, de abordagem qualitativa, e foram utilizadas a análise de documentos oficiais que embasam as ações e discussões em saúde mental, e entrevistas semiestruturadas com profissionais de um CAPS. Os dados obtidos foram analisados através da condensação de significados, método de análise proposto por Kvale. Os documentos analisados mostram que a integralidade foi paulatinamente instituída como fator fundamental para a implantação do modelo da reforma psiquiátrica brasileira. As entrevistas, por sua vez, possibilitaram a análise do discurso dos profissionais que observaram a importância do olhar integral sobre osujeito, entendimento o sofrimento psíquico como relacionado a diversos fatores, como família, e meio social. Foi possível perceber que os CAPS, que deveriam exercer a função de organizadores, acabam sendo os responsáveis quase que exclusivos pelo cuidado, e que, para que seja realizado um cuidado integral em saúde mental, é necessário que as ações sejam pensadas para além do setor saúde e englobem os diferentes espaços presentes na sociedade. |