Pontos e linhas, pontes e retalhos: as experiências de implantação de tecnologias no domínio geográfico na vigilância vetorial para a dengue, em Recife e Santa Cruz do Capibaribe - PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silveira Júnior, José Constantino
Orientador(a): Lapa, Tiago Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10892
Resumo: Esta Tese apresenta uma proposta metodológica e os meios de sua operacionalização para os serviços de monitoramento e controle vetorial para a dengue e demonstra sua efetividade para experimentos conduzidos em duas cidades reais, em associação com os serviços de saúde do Recife e de Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco. Geotecnologias como GPS e Sistemas de Informação Geográfica, imagens de satélites e métodos de análise de dados espaciais associados à internet, promovem um arranjo técnico para apoiar a vigilância entomológica territorializada através da representação e qualificação dos territórios urbanos em apoio às estratégias de monitoramento e controle. Este arranjo técnico inserido na rotina do serviço de duas cidades reais mostrou seu efetivo potencial como um instrumento auxiliar importante para a luta contra a dengue. Mostrou também que é possível inserir novas tecnologias na rotina dos serviços sem grandes custos operacionais e com facilidade de absorção das novas técnicas e tecnologias pelos agentes de saúde e pelos gestores. Esta Tese reforça, com evidências empíricas baseadas nos pilotos realizados, que a proposta de modernização do monitoramento e controle vetorial para o Aedes aegypti como parte fundamental para a vigilância e controle da dengue é viável e flexível para se adaptar a cidades com diferentes tamanhos. Ao demonstrar a operacionalização da metodologia apresentada em duas cidades tamanhos de população muito diferentes e complexidades de seus arranjos institucionais para os serviços de saúde também diferenciados, a metodologia proposta e sua operacionalização apontam novas possibilidades para a vigilância vetorial com possibilidade de uso em escala nacional