Perfil das instituições de longa permanência para idosos no estado de Alagoas no período de 2007 a 2008

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Melo, Ianara Acioli de Freitas
Orientador(a): Kubrusly, Elsie Sobreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2460
Resumo: INTRODUÇÃO: O processo de transição demográfica vivenciado no Brasil apresenta características particulares. Grande parte da população idosa tem baixo nível socioeconômico e educacional, e devido à alta prevalência de doenças crônicas causadoras de limitações funcionais e de incapacidades, tornam-se dependentes. Este fato gera uma demanda importante com custos elevados para o sistema de saúde, com medicamentos, internações, sejam hospitalares ou em instituições de longa permanência para idosos (ILPI). O maior desafio na atenção à pessoa idosa é conseguir que, apesar das progressivas limitações, ela possa viver com a melhor qualidade possível, de maneira independente, junto da família ou ainda nas ILPI. OBJETIVO: Avaliar as condições de funcionamento das ILPI no Estado de Alagoas, procurando saber se estão adequadas ou não para o atendimento a idosos. Pretendemos contribuir com o fortalecimento dos sistemas de monitoramento, avaliação e institucionalização das ações avaliativas a fim de garantir o cumprimento da legislação vigente pelas ILPI. METODOLOGIA: Caracteriza-se por um estudo de casos, a partir de dados secundários obtidos por meio da análise dos roteiros das inspeções sanitárias efetuadas nos anos de 2007 e 2008 pela Vigilância Sanitária Estadual e dos Municípios. O objeto de estudo é constituído por dezessete ILPI situadas no Estado de Alagoas. RESULTADOS: A maioria das ILPI analisadas representava, no momento da inspeção, alto ou médio risco para saúde do idoso, não alcançando os padrões mínimos necessários para o seu funcionamento e não oferecendo, portanto, uma assistência adequada à saúde do idoso institucionalizado.