Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Echeverria, Jasmin Gladys Melcher |
Orientador(a): |
Oliveira, Maria Helena Barros de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19667
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Resumo: |
A presente dissertação teve como objetivo analisar as relações entre mulheres em situação de violência doméstica e o seu trabalho a partir das percepções de mulheres agredidas por seus companheiros ou ex-parceiros, atendidas no Centro Especial de Orientação à Mulher Zuzu Angel (CEOM Zuzu Angel), no município de São Gonçalo, Rio de Janeiro. Para a realização deste trabalho, foi necessário conhecer o funcionamento da Instituição e também identificar as estratégias criadas pelas mulheres para lidar com a situação do seu trabalho diante da violência doméstica sofrida. O referencial teórico nos aproximou de uma perspectiva de gênero para entender o conceito de violência doméstica e suas possíveis relações com o trabalho. A metodologia adotada seguiu uma abordagem qualitativa. O desenvolvimento de levantamento bibliográfico, em fontes tanto nacional como estrangeira, a partir de artigos, livros e pesquisa virtual permitiu estabelecer parâmetros comparativos, históricos e dados atualizados sobre violências contra a mulher e suas estratégias de lutas. Foi realizado trabalho de campo no CEOM Zuzu Angel, com a utilização das seguintes ferramentas na busca pelo objetivo proposto: observação participante; levantamento documental das fichas de acompanhamento das mulheres atendidas do ano de 2014 que se adequavam aos critérios adotados por esse estudo; e entrevistas individuais com mulheres consideradas em situação de violência doméstica e que têm ou tiveram um trabalho remunerado durante o período de violência. Como resultado, destaca-se que a violência doméstica afeta o trabalho das mulheres agredidas por seus parceiros, influenciando principalmente no rendimento e rotina de trabalho. Entretanto, o trabalho também é visto pelas entrevistadas como uma válvula de escape, onde as atividades laborais auxiliavam na tentativa de esquecer os problemas que tinham no âmbito doméstico com seus parceiros. Outro ponto ressaltado é a vergonha que estas usuárias tinham em pedir auxílio a algum funcionário das empresas em que trabalhavam, procurando outras estratégias para lidar com a situação de violência que sofriam. |