Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Roma, Gabriel Weiss |
Orientador(a): |
Sanglard, Gisele Porto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50230
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Resumo: |
A presente dissertação pretende analisar como o Pavilhão Bourneville e a criança alienada se encaixam dentro do projeto de sociedade do Brasil republicano. Neste período de efervescência, ocorreram mudanças no formato da assistência psiquiátrica e na assistência à infância, com o Estado brasileiro mostrando-se mais ativo nestes campos. A psiquiatria que passa a se estabelecer a partir da gestão de Juliano Moreira se mostra como ferramenta eficaz aos ansiosos saneadores e a infância passa a ser vista como esperança para o futuro da nação, devendo ser moldada para tanto. Esta atmosfera foi ideal para que fosse fundado o primeiro centro para o tratamento psiquiátrico infantil, o Pavilhão Bourneville. O pavilhão insere-se na máquina montada pelo Estado brasileiro destinada a sanear e higienizar os grupos que se mostravam perigosos, mas sua proposta não se limitava apenas a esta função. O método idealizado por Antônio Fernandes Figueira, diretor do pavilhão, foi utilizado com um propósito adequado à realidade vivida pelo Brasil durante a Primeira República e o objetivo de país e sociedade que era desejado alcançar. Entretanto, o Pavilhão Bourneville teve que adequar seu tratamento às possibilidades impostas pela "questão social" brasileira e a realidade do manicômio, praticando por conta disso uma assistência segregacionista, selecionando sujeitos que pudessem melhor se beneficiar do tratamento proposto na seção infantil. |