Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos Junior, Marcos Antonio Amorim |
Orientador(a): |
Maria Fernanda Rios Grassi |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51231
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O vírus Zika emergiu na América Latina em 2015 e se somou a outras arboviroses como um problema de saúde pública no Brasil, principalmente na região nordeste. Os métodos de diagnóstico ainda possuem limitações e são poucos acessíveis a população. Além disso, não há vacinas. A proteína E é o principal alvo de anticorpos neutralizantes e há evidências que sua produção na conformação nativa em forma de dímeros, que é a forma encontrada nas partículas virais, é importante para produção de anticorpos neutralizantes. Métodos cujo antígenos são partículas virais, como Mac-Elisa e testes de neutralização, são mais específicos quando comparados com métodos sorológicos onde se utiliza a proteína recombinante selvagem. Além disso, a utilização da proteína recombinante com sequência selvagem, em forma de monômero, estimulam uma baixa produção de anticorpos neutralizantes se comparada a imunizações com partículas virais. OBJETIVO: Produzir a proteína do Envelope modificada para formação de dímeros e na forma selvagem do vírus Zika otimizando condições de expressão de proteína, determinar rendimento da produção e determinar a identidade da proteína purificada por western blot. MATERIAIS E MÉTODOS: Nesse trabalho, realizamos duas modificações em aminoácidos da proteína E para aumentar sua atração eletrostática, aumentando assim a possibilidade de formação de dímeros. Para isso, baculovírus recombinantes contento os genes da proteína E selvagem e modificada para formação de dímero foram utilizados para infectar células de inseto High Five. RESULTADOS: Ambas as proteínas foram produzidas em sua forma solúvel, porém a maior parte ficou retira nas células não alcançando a sua conformação nativa. Os maiores rendimento para a produção da proteína foi alcançado quando a proteína retida nas células foi solubilizada com ureia 8M, tanto para a proteína modificada para formação de dímeros (2.3 mg/L) quanto para proteína selvagem (1.73 mg/L) quando comparadas com o rendimento das proteínas na forma solúvel (1.2 mg/L e 0.68 mg/L, respectivamente). A modificação dos aminoácidos para formação de dímeros não interferiu no rendimento da expressão proteica, uma vez que não houve grande diferença na produção das proteínas recombinantes na sua forma de monômero (selvagem) ou modificada para formar dímeros. CONCLUSÕES: Foi realizada a produção da proteína do envelope modificada e selvagem e determinado os seus rendimentos. Estudos adicionais são necessários para avaliar se as proteínas produzidas possuem sua conformação nativa e se as modificações favorecem a formação de dímeros. |