Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Eduardo Gomes de |
Orientador(a): |
Facchinetti, Cristiana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19771
|
Resumo: |
Esta dissertação teve como objetivo discutir o contexto da construção do primeiro Hospício de Alienados em São Luís, entre os anos de 1882 a 1892. Durante o período, uma classe intelectualizada propunha para a cidade um projeto modernizador orientado por seu imaginário beletrista, racional e higiênico. A proposta de construção do Hospício pela Mesa Administrativa da Santa Casa de Misericórdia do Maranhão, em 1882, aparece como parte deste projeto, e está associada a uma orientação caritativa da Irmandade da Misericórdia articulada a princípios civilizatórios de um regime ilustrado de governo, no Segundo Reinado do Império Brasileiro. Contudo, devido a conjunturas políticas, sociais e econômicas por nós aqui também analisadas, o Hospício de São Luís não chegou a ser inaugurado. Após atrasos na construção, seu projeto foi abandonado definitivamente em 1892, quando após a instauração da República, a Santa Casa de Misericórdia, por meio de acordo com o poder Estadual, decidiu-se por manter os alienados em leitos do Hospital de Caridade, que acolhia enfermos acometidos das mais diversas doenças. Este trabalho buscou, em última instância, compreender o que produziu a demanda da construção do Hospício no Maranhão do século XIX, assim como as causas dos entraves que impossibilitaram sua conclusão naquele momento. |