Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vianna, Eliza da Silva |
Orientador(a): |
Nascimento, Dilene Raimundo do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31058
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Resumo: |
O presente trabalho analisa as experiências de mulheres com a soropositividade para o HIV, durante a segunda década da epidemia (1990). Para tanto, foram selecionados como documentos históricos autobiografias de mulheres soropositivas ou que conviveram com o HIV, publicadas entre 1990 e 2001, e entrevistas de participantes do Grupo de Mulheres do Grupo Pela Valorização Integração e Dignidadedo Doente de Aids (Pela Vidda – RJ), realizadas entre 1996 e 1998. Os dois tipos de fonte foram metodologicamente aproximados pela categoria ‘escrita de si’. Entre nossos principais objetivos, figurou identificar como alguns modelos de comportamento historicamente atribuídos ao gênero feminino influenciaram a elaboração de significados para a aids no entender de cada uma das mulheres. A virgindade, o casamento, a maternidade e o cuidado como responsabilidade das mulheres foram alguns dos principais elementos evocados por elas em sua escrita de si. Partimos da concepção de que as experiências individuais com a doença, em especial a aids, devem ser entendidas em suas relações com os âmbitos público e privado, inserindo no jogo de forças do qual participam diversos atores sociais, compondo a representação social da doença. No caso da aids, as rupturas e continuidades, bem como as normatizações de gênero, são essenciais para a elaboração de sentidos que até hoje acompanha a doença. |