Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Freire, Teresa Cristina Ponte Barrocas |
Orientador(a): |
Silva, Anamaria Cavalcante e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5180
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Resumo: |
A ação de agentes extressores internos e externos no cotidiano da vida das crianças e dos adolescentes gera tensões mecânicas e traumas na coluna vertebral, ocasionando desvios posturais devido à fase de crescimento em que se encontram. Dentre as deformidades vertebrais, a escoliose necessita de um estudo mais detalhado, pois acarreta comprometimento de órgãos nobres como o coração e o pulmão e, também, por ser considerada um problema de saúde pública. O objetivo do estudo foi analisar a prevalência de escoliose idiopática em alunos de quinto ao nono ano, matriculados em três escolas públicas municipais de Guaramiranga – CE, no primeiro trimestre de 2008. Realizou-se inquérito epidemiológico com 609 alunos que responderam a um questionário estruturado, incluindo dados sociodemográficos, de estilos de vida, além de anamnese e realização de exame físico. Aplicou-se o teste de Adams para elaboração do diagnóstico precoce. Os dados foram analisados por meio do teste de associação χ 2 ou máximo verossimilhança. Considerou-se nível de significância p<0,05. Verificou-se que 64,5% têm entre 10 e 12 anos, sendo 52,9% do sexo masculino. O peso do material escolar estava adequado em 98,7% dos estudantes. Houve presença de dores nas costas em 37,8% dos participantes e os locais mais acometidos foram a coluna dorsal (46,8%) e a dorso-lombar (26,6%). As meninas apresentaram mais sintomatologia (47,4%), pois possuíam mais massa corporal e transportavam maior peso do que os meninos. A anormalidade postural ocorreu em 51,9%, sendo expressiva a prevalência de hipercifose (28,9%), seguido de hiperlordose (15,6%) e escoliose (7,4%), em ambos os sexos. O teste de Adams evidenciou presença de gibosidade em 7,6% dos escolares, sendo o sexo feminino o mais acometido (p=0,024). Do mesmo modo, a escoliose foi mais freqüente entre as meninas (χ 2 = 8,731 p=0,003). Como provável conseqüência desses diagnósticos está a adoção de hábitos posturais inadequados em casa e na escola. Esses fatores podem ter contribuído para maior detecção de gibosidade pelo teste de Adams e outras deformidades na coluna vertebral entre as meninas. |