Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Rozemberg, Laila Bom |
Orientador(a): |
Avanci, Joviana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24384
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Resumo: |
A dissertação apresenta dados inéditos de um estudo transversal realizado pelo Centro Latino Americano de Estudos de Violência e saúde Jorge Careli – CLAVES. A partir de uma abordagem quantitativa, o estudo tem como objetivo identificar as diferenças do potencial de resiliência de adolescentes do sexo feminino e masculino, a partir da investigação dos fatores familiares e comunitários. A metodologia se baseia na análise de dados de um inquérito epidemiológico que contou com a participação de 889 adolescentes do 9º ano de escolas públicas e particulares de um município da região metropolitana do Rio de Janeiro, selecionados por amostragem. Variáveis sóciodemográficas individuais, da família (dentre os quais a violência familiar) e da comunidade são estudadas segundo o potencial de resiliência dos adolescentes. As variáveis são analisadas por modelos de regressão logística, tendo a resiliência como variável desfecho e sexo como efeito modificador, incluído como um termo de interação no modelo, tendo como nível de significância de 5%. Os resultados estão apresentados na forma de dois artigos científicos. Verifica-se que a presença de depressão no adolescente, um relacionamento difícil com a mãe ou madrasta, a ausência de supervisão familiar, além da baixa utilização de estratégias de coping de distração, coping ativo e de suporte são fatores familiares associados ao baixo potencial de resiliência. As variáveis morar amontoado e ter relacionamento difícil com os irmãos se mostram nocivas apenas ao potencial de resiliência das meninas. Já as variáveis relacionadas à resiliência e comunidade mostram que os diferentes tipos de apoio social oferecidos pela comunidade influenciam positivamente o potencial de resiliência de adolescentes, enquanto que fatores relacionados à depressão e à falta de satisfação com a vida possuem estreita relação com o baixo potencial de resiliência dos adolescentes. É de fundamental importância que programas e políticas públicas enfatizem a proteção da população de crianças e adolescentes como forma de prevenção dos problemas de saúde mental e promoção da saúde, enfocando as particularidades do gênero. |