Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Paula Alexandra dos Santos |
Orientador(a): |
Braga, Maria Cynthia,
Rocha, Abraham Cézar de Brito |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54644
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Resumo: |
Apesar de a filariose linfática (FL) ser considerada uma doença de adultos, estima-se que 22 milhões de crianças <15 anos de idade estejam infectadas no mundo. A Organização Mundial da Saúde tem recomendado o monitoramento da infecção nessa população. Este estudo teve como objetivo comparar a acurácia dos métodos parasitológicos e imunológicos no diagnóstico da filariose bancroftiana em escolares. O estudo foi desenvolvido em escolares, com idade entre 4 e 15 anos, residentes em três bairros do município de Olinda – Pernambuco, Brasil. As amostras de sangue capilar e venoso foram coletadas entre 23:00 e 1:00 hora da manhã. Em seguida, as amostras de sangue venoso foram guardadas para posterior realização das técnicas de filtração, concentração de Knott, Og4C3 - ELISA. Amostras de sangue capilar foram obtidas para confecção das lâminas de gota espessa e realização do teste rápido de imunocromatografia (ICT). As médias de densidade de microfilaremia foram calculadas em escala logarítmica. A acurácia dos testes foi avaliada em relação ao padrão-ouro (filtração). A especificidade do Og4C3 e ICT foi estimada utilizando a equação de Staquet et al. (1981). Um total de 805 escolares foi examinado. As médias de antigenemia filarial foram mais elevadas entre as crianças residentes nos bairros de alto da conquista e alto da bondade. As cargas parasitárias e os níveis de antigenemia não variaram com idade e sexo. A prevalência de microfilaremia pela técnica de filtração, de 5,2%, foi a mais elevada em relação às demais técnicas parasitológicas. A prevalência de antigenemia filarial pelo teste Og4C3 foi de 17,4%. Na comparação da acurácia dos testes em relação ao padrão-ouro, as técnicas de gota espessa e Knott apresentaram valores de sensibilidade de 85,2%, inferiores aos testes ICT e Og4C3, que foi de 100%. Conclui-se que as técnicas de filtração e Og4C3 são as mais apropriadas para a avaliação de transmissão em áreas com programas de eliminação em andamento. |