Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Borba, Melina Mosquera Navarro |
Orientador(a): |
Vallve, Maria Lourdes Farre |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50401
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O vírus linfotrópico de células T humanas tipo 1 (HTLV-1) foi o primeiro retrovírus humano descrito e estima-se que aproximadamente 5 à 10 milhões de pessoas são infectadas pelo HTLV em todo o mundo. O HTLV-1 é o agente etiológico da paraparesia espástica tropical/mielopatia associada ao HTLV (HAM/TSP), Leucemia/Linfoma de Células T do Adulto (ATLL), Dermatite Infecciosa associada ao HTLV-1 (DIH), entre outras condições clinicas. Sabe-se que os indivíduos infectados pelo HTLV-1 podem desenvolver as patologias associadas ao vírus ou serem considerados portadores assintomáticos (AC). Os fatores que determinam o perfil clínico em um indivíduo infectado ainda não foram estabelecidos. Acredita-se na possível influência do modo de transmissão, da carga proviral, além de fatores genéticos do hospedeiro e do vírus. Considerando que as células infectadas circulantes em um indivíduo portador não são idênticas, existindo diferentes grupos de células infectadas (diferentes clones), a clonalidade dessas células infectadas é um parâmetro que precisa ser considerado também no estudo da diversidade genômica do HTLV-1. Apesar de ser uma infecção endêmica, os indivíduos infectados permanecem sem opções terapêuticas eficazes. OBJETIVO: Avaliar a diversidade genética do HTLV-1 em portadores do vírus com diferentes condições clínicas. MATERIAL E MÉTODOS: Inicialmente foi avaliado o grau de conservação genética da ORF-I em 32 sequências provenientes de portadores com diferentes perfis clínicos de e os resultados foram comparados com 2.406 sequências da ORF-I disponíveis no GenBank. Em seguida, 242 sequências de genoma completo do HTLV-1 disponíveis no GenBank foram submetidas à análises moleculares e análise de Machine Learning em busca de associações entre mutações e sintomatologia. Ainda, foram desenhados um conjunto de 29 iniciadores para sequenciamento do genoma completo do HTLV-1 utilizando o sequenciamento baseado em nanoporos. RESULTADOS: No primeiro trabalho os dados demonstraram uma baixa diversidade genética da região ORF do HTLV-1, confirmando a estabilidade genômica do provirus. Em seguida, evidenciamos uma correlação entre mutações no gene LTR e na região pX que podem estar associados a indivíduos sintomáticos. CONCLUSÃO: Esse trabalho possibilitou a disponibilização no GenBank de sequências da ORF-I do HTLV-1 provenientes de pacientes com DIH, ATLL, HAM/TSP e pacientes assintomáticos, além de evidenciar possíveis alvos para desenvolvimento da vacina. |