Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Souza, Jean Alves de |
Orientador(a): |
Oliveira, Valdir de Castro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37775
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo estudar a Estratégia Saúde da Família - ESF, principal política da Atenção Básica - ATB no SUS, como espaço de comunicação/interações entre equipe e usuários com destaque ao papel do Agente Comunitário de Saúde, considerando também a gestão no processo interacional. Partimos do pressuposto que a forma como se faz e se efetiva a comunicação nas equipes é determinante para o sucesso da Saúde da Família que essencialmente foi implantada para atuar no cuidado ampliado de saúde, ou seja, saúde para além da ausência de doença pautada na promoção e prevenção. Para a construção do estudo, procurou-se contextualizar a história da ATB e ESF bem como aportes teóricos da Comunicação e Informação, centrados principalmente nas interações. O trabalho foi uma pesquisa qualitativa exploratória. O local escolhido para a pesquisa foi o Município de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais pioneiro da implantação da ESF no estado e considerado referência como experiência exitosa nos primeiros anos da implantação. Como estratégias metodológicas utilizamos a observação participante e as entrevistas semiestruturadas como meio de compreender como se dão as interações nas equipes, seus alcances e limites Nos resultados percebemos que a comunicação é fundamental para o elo entre a comunidade e a ESF e que a burocracia, o grande número de documentos para preenchimento, o processo de trabalho, a alta demanda de serviços espontâneos, falta de fluxo e diálogo entre setores e a falta de investimento da gestão nos processos de comunicação e informação trazem prejuízos para o serviço, enfraquecem vínculos e fragilizam a ESF . Para além dos resultados, propusemos uma discussão dos dados com teorias e outros estudos empíricos, bem como apontamentos sugerindo que a utilização de uma comunicação mais participativa, bem realizada, horizontal e dialogada na ESF pode contribuir mais efetivamente para viabilizar os ideais deste tipo de programa e, por conseguinte, para a construção do SUS. |