Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Noia, Manuela Pimentel |
Orientador(a): |
Ramos, Eduardo Antônio Gonçalves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5923
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Resumo: |
As queimaduras de um modo geral apresentam altas incidências no Brasil e no mundo, culminando, em muitos casos, em necessidade de atenção hospitalar. Muitas alternativas terapêuticas tem sido propostas no sentido minimizar o sofrimento dos pacientes que são acometidos por este tipo de agressão, dentre elas está a membrana de celulose microbiana, detentora de propriedades peculiares que a tomam um material altamente promissor na aceleração do processo cicatricial bem como a terapia Laser de baixa potencia, conhecidamente, eficiente na biomodulação de processos biológicos. Levando em consideração a escassez de estudos experimentais que contemplem as queimaduras, em especifico, as de segundo grau, bem como a associação da laserterapia a membrana de celulose microbiana no tratamento destas, o presente estudo teve como objetivos estabelecer um modelo experimental capaz de reproduzir uma queimadura de segundo grau e avaliar histológicamente do processo de reparo dessas lesões induzidas em dorso de ratos e submetidas a tratamento com membrana de celulose associada ao Laser AIGalnP. 660nm, 40mW. Para este fim foram utilizados 64 ratos Wistar albinus machos divididos em 4 grupos: Controle: sem tratamento (n=16); Gí:Tratado com Laser (n=16); Gll: Tratado com Membrana (n=16) e GIH: Tratado com Membrana e Laser (n=16). Uma queimadura quadrada padronizada de 4cm^foi irKiuzida no dorso dos ratos de todos os grupos. Após a realização da queimadura foi aplicada a membrana de celulose microbiana; nos grupos pré-estabelecidos o protocolo de laserterapia foi executado, imediatamente após a queimadura e a cada 48 horas com a dosimetria de 20J/cm^ por sessão, até o sacrifício, que se deu em 24h, 3, 7 e 14 dias. Os espécimes foram fixados em formalina tamponada e processados histológicamente pelas colorações H/E, Picrosírius e Orceína, sendo posteriormente realizada a análise microscópica e estatística dos dados (testes de Kolmogorov Smirnov e Exato de Fisher). Ao final da análise dos resultados apesar de não haverem diferenças relevantes estatisticamente, foi observada um aumento da quantidade de vasos neoformados e edema de graduação intensa, no grupo tratado apenas com Laser em especial no sétimo dia experimental e uma redução marcante das fibras elásticas a medida que o experimento evoluía, em todos os grupos estudados. Um resultado interessante verificado neste estudo foi a presença de adipócitos na derme reticular superficial. Dessa forma concluímos que: O modelo proposto foi capaz de reproduzir a queimadura de segundo grau; Independente da modalidade de tratamento empregada a queimadura de segundo foi por si só capaz de induzir a redução das fibras elásticas na pele de ratos; A agressão representada pela queimaduras de segundo grau parece ter sido responsável pelo surgimento de células adiposas na derme até o sétimo dia experimental. |