Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Marinho, Daniel Savignon |
Orientador(a): |
Leite, Iuri da Costa,
Pereira, Claudia Cristina de Aguiar |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24101
|
Resumo: |
A forma visceral da leishmaniose é certamente a forma mais grave e letal do complexo de doenças conhecidas como leishmanioses. Trata-se de uma doença tropical negligenciada,que possui vínculos complexos com a pobreza, e suas consequências. Considerando a baixa oferta de soluções tecnológicas para o controle e tratamento da leishmaniose visceral torna-se necessário o desenvolvimento de estudos para a avaliação da efetividade, e custo-efetividade dessas soluções de forma a garantir o máximo benefício da aplicação dos poucos recursos disponíveis para tecnologias aplicadas a essa doença. Sendo assim, apresenta-se o resultado de um estudo de custo-utilidade por modelagem de decisão, desenvolvido a partir de dados de registro dos casos de leishmaniose visceral na realidade brasileira. Foi desenvolvido modelo de cadeia de Markov, baseado na história natural da Leishmaniose visceral, com sete estados de transição, horizonte temporal de cinco anos, e ciclos de 15 dias. Sendo esse utilizado na comparação de custos diretos e anos de vida ajustados por incapacidade (DALYs) evitados para os tratamentos com antimoniato de n-metil meglumina, anfotericina B desoxicolato e anfotericina B lipossomal. Os dados para parametrização do modelo foram obtidos pela utilização do sistema de informação de agravos de notificação (SINAN), e de informações hospitalares (SIH), refletindo a realidade dos casos de leishmaniose registrados no Brasil parao ano de 2012. (...) Este estudo de custo-utilidade sugere quepara o cenário epidemiológico brasileiro, a escolha do tratamento com antimoniato de n-metilmeglumina apresenta-se como a mais custo-efetiva. Entretanto, faz-se necessária a avaliaçãodos potenciais eventos adversos, e indicações específicas de uso para cada um dos tratamentosavaliados. |