Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Nadjanara Alves |
Orientador(a): |
Brito, Ana Maria de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3910
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Resumo: |
Nas duas últimas décadas, a aids tem sido um problema de saúde crítico no universo dos homens que fazem sexo com homens (HSH). Apesar da existência de várias iniciativas e esforços nos âmbitos governamental e não-governamental para dar respostas ao avanço da epidemia nesta população específica, a ocorrência de casos novos de aids entre HSH ainda permanece estabilizada em patamares elevados. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo analisar aspectos sobre conhecimentos, atitudes e práticas de risco e de prevenção para a infecção pelo HIV entre homens que fazem sexo com homens no Recife. Caracteriza-se por desenho de corte transversal e foi utilizado o método de referência emcadeia -Respondent- Driven Sampling- por ser uma alternativa na construção de amostras probabilísticas para populações de difícil acesso com base nos princípios de heterogeneidade ou diversidade. Os dados foram coletados através de questionário estruturado, atingiu-se um total de 277 entrevistados. Os resultados apontam que foi possível obter uma diversidade razoável em relação ao perfil sóciodemográfico, dessas características, o aspecto situação de trabalho foi o que se mostraou relacionado significativamente com o envolvimento em relações sexuais desprotegidas (RSD). Os HSH que possuem dificuldades de comunicação sobre sexo com os parceiros e aqueles que têm dificuldade de negociar sexo seguro estão significativamente se envolvendo mais em RSD. Um percentual alto de HSH ainda se envolve em relações sexuais desprotegidas, apesar do bom nível de informação e da facilidade na comunicação entre os parceiros. Os resultados não permitem fazer inferências para a população mais geral de HSH, mas há fortes indicativos de comportamentos que põem em risco esse grupo para a infecção pelo HIV. Espera-se que o conjunto de informações levantadas possa subsidiar a elaboração e implementação de políticas e estratégias de prevenção mais eficazes para essa população |