Pra que somar se a gente pode dividir? Abordagens integradoras em saúde, trabalho e ambiente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Almeida, Glaucia Elaine Silva de
Orientador(a): Porto, Marcelo Firpo de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4848
Resumo: Os termos multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade são recorrentes na literatura do campo Saúde, Trabalho e Ambiente, porém existe uma carência de textos que aprofundem sua discussão teórico-conceitual. Não discutimos qual dos termos é melhor, mas a relevância da idéia de integração das disciplinas na produção do conhecimento deste campo. Optamos pelo termo abordagens integradoras em substituição dos acima destacados, significando o conjunto de propostas de integração. Nosso estudo é teórico-conceitual e exploratório, reforçado pela abordagem direta de alguns pesquisadores de diferentes instituições de pesquisa brasileiras, através de roteiros de perguntas e entrevistas. Busca compreender a relação das abordagens integradoras com as necessidades teórico-conceituais do campo, a partir da emergência do paradigma da Saúde do Trabalhador, sistematizar apreensões comuns dos pesquisadores, discutir pressupostos pessoais e coletivos da integração e subsidiar a discussão dos rumos da produção do conhecimento. Nossos pressupostos foram que a integração das disciplinas permitiria a apreensão das várias faces dos objetos de estudo, que neste campo se encontram na interseção de várias disciplinas, e que o apelo à integração se originou no ideário político dos técnicos/pesquisadores de solidariedade às lutas dos trabalhadores, próprio do período da emergência da Saúde do Trabalhador.