Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Simões, Arlete Lima |
Orientador(a): |
Freitas, Carlos Machado de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12979
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Resumo: |
A Estratégia Saúde da Família (ESF) representa a política fundamental do Sistema Único de Saúde (SUS) no âmbito da atenção básica, voltada para imprimir mudanças na reorganização e reorientação das práticas de saúde, desenvolvidas na lógica do trabalho em equipes. Nesse modelo de atenção à saúde, o processo de trabalho assume características peculiares como a definição de território de atuação e o desenvolvimento de um conjunto de ações de saúde, visando interferir no processo saúde-doença da população. Desse modo, para a realização desse conjunto de ações de saúde assume-se que o território de atuação não é só o ambiente das condições de vida e saúde da população, mas também o ambiente do processo de trabalho e saúde dos profissionais da atenção básica. Assim, no contexto do tema da Saúde do Trabalhador, torna-se relevante compreender como os profissionais desenvolvem suas práticas nos territórios sobre os quais assumem responsabilidade sanitária. Com efeito, a presente pesquisa teve como objetivo descrever e analisar as condições de trabalho de equipes de saúde da família, em contextos socioambientais vulneráveis e suas implicações no processo de trabalho e saúde dos seus membros. Trata-se de um estudo de caso, no âmbito da abordagem qualitativa com utilização das técnicas da observação participante, entrevistas e grupo focal. Os resultados revelaram que os trabalhadores desenvolvem suas práticas voltadas para o ambiente interno, considerado a UBSF, sendo que a infraestrutura desta constitui um fator que dificulta a realização do processo de trabalho, portanto, produtor de insatisfação. Dessa forma, embora os trabalhadores reconheçam estar num contexto de importantes vulnerabilidades, os discursos revelaram que os contextos repercutem muito menos em suas práticas laborais do que a infraestrutura inadequada das condições de trabalho, como a falta de materiais e equipamentos necessários para a produção de saúde no território. Em síntese, os profissionais desenvolvem suas práticas em ambientes desfavoráveis, tanto do ponto de vista das condições de trabalho no espaço físico da UBSF, como dos territórios em que atuam. Como proposta para garantir a promoção de ambientes saudáveis em consonância com as ações em Saúde do Trabalhador, apontamos a implementação de um planejamento harmonizado com a realidade concreta desses trabalhadores, isso implica inseri-los nesse processo, assim como, implementar ações no âmbito da UBSF em consonância com o preconizado na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), quanto à garantia de infraestrutura necessária à realização das atividades, de forma a minimizar os impactos provocados pelo ambiente no processo de trabalho e saúde desses trabalhadores. |