A corporação dos médicos católicos e a assistência à saúde e à pobreza em Belo Horizonte entre 1930-1940

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Vieira, Lucas Lolli
Orientador(a): Ferreira, Luiz Otávio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50369
Resumo: Este trabalho analisa o processo de formação e a atuação da Corporação dos Médicos Católicos (CMC) na assistência à saúde em Belo Horizonte. Em parceria com o Conselho Metropolitano da Sociedade São Vicente de Paulo e a prefeitura de Belo Horizonte, a CMC participou da criação e da administração de uma série de instituições de assistência à saúde, a saber: a Creche e Lactário Menino Jesus, o Hospital São Francisco de Assis e a Cidade Ozanam. O recorte temporal delimitou as décadas de 1930 e 1940 como momento em que o crescimento urbano da cidade Belo Horizonte era acompanhado pela proliferação de moradias populares em aéreas não planejadas e pela expansão da assistência caritativa aos pobres. Nesse contexto, em 10 de junho de 1935, vinte e quatro médicos jovens, recém diplomados, em sua maioria naturais de outras regiões do estado mineiro e oriundos de famílias não tradicionais no campo médico, fundaram a CMC. A criação dessa corporação remete as formas tradicionais de legitimação e de inscrição social da medicina que se traduzem na militância profissional em busca da formação de um mercado de trabalho próprio.