Investigação da circulação dos vírus da encefalite de Saint Louis e do oeste do Nilo em equinos do estado do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Chalhoub, Flávia Lowen Levy
Orientador(a): Filippis, Ana Maria Bispo de, Pauvolid-Corrêa, Alex
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23811
Resumo: Epidemias e epizootias causadas por arbovírus são reportadas anualmente em todo mundo. Entre os arbovírus de grande importância médica e veterinária nas Américas, estão os flavivírus vírus da encefalite de Saint Louis (SLEV) e vírus do oeste do Nilo (WNV). No Brasil, WNV foi evidenciado pela primeira vez em equinos de Mato Grosso do Sul em 2011 e em 2015 foi diagnosticado em um caso humano de desordem neurológica no Piauí. SLEV foi evidenciado em casos humanos de meningite viral em 2006 em São Paulo e em 2009 em cérebro de um equino com encefalite em Minas Gerais. Apesar do estado do Rio de Janeiro (RJ) ter um grande rebanho de equinos, estudos acerca da circulação destes vírus nestes animais são escassos. Desta forma, realizamos uma investigação para a circulação de WNV e SLEV em equinos hígidos e com desordem neurológica de diferentes regiões do RJ, através de um inquérito sorológico por ELISA de bloqueio e RT-PCR em tempo real nos animais que apresentaram as desordens neurológicas e os residentes das mesmas propriedades. De um total de 435 amostras de soro submetidas ao ELISA de bloqueio, 38 (8.7%) foram reações monotípicas para SLEV e 89 (20.5%) foram reações monotípicas para WNV. O maior número e frequência de animais positivos para flavivírus foram nas mesorregiões Norte (65,8%) e Noroeste Fluminense (67,10%). Todas as amostras dos animais que apresentaram desordem neurológica foram negativas no RT-PCR em tempo real para WNV. A detecção de amostras positivas no ELISA de bloqueio sugere que equinos do RJ foram expostos ao WNV e SLEV