Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barros, Ana Lúcia Ribeiro de |
Orientador(a): |
Romão, Célia Maria Carvalho Pereira Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53187
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Resumo: |
As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são um grave problema de saúde pública. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que a infecção hospitalar é a quarta maior causa de morte no mundo, portanto, a prevenção da infecção em ambientes clínicos é uma emergência. A limpeza, a esterilização e a desinfecção nos estabelecimentos de assistência à saúde (EAS) são procedimentos estratégicos de controle e a busca por produtos eficazes é necessária para minimizar ou combater a disseminação de espécies patogênicas e a prevenção das IRAS. Vários agentes químicos estão disponíveis no mercado e o ácido peracético é a substância ativa de diversos desinfetantes, constituídos, principalmente, de uma mistura de ácido peracético (APA), peróxido de hidrogênio (PH), ácido acético (AAc) e água. Os registros de queixas técnicas (QT) e eventos adversos (EA) no Sistema de Notificação da Vigilância Sanitária (Notivisa) sinalizam ocorrências no uso do produto e, neste estudo foi uma ferramenta utilizada para a escolha das amostras. Os métodos de titulação por permanganometria, cerimetria e iodometria ainda são muito aplicados na determinação de PH e APA. As fitas teste são utilizadas para monitoramento diário da concentração mínima de APA no produto em uso. Na busca de melhorias do controle da qualidade destes produtos foi desenvolvido e otimizado um método para identificação e quantificação de PH, APA e AAc através da técnica de cromatografia líquida de alta eficiência com detecção no ultravioleta (CLAE/UV) por supressão iônica Neste estudo alguns parâmetros como faixa de trabalho, limite de detecção (LD) e limite de quantificação (LQ) foram definidos para os três analitos: 0,512 a 1,28 (%); 9,32.10-3 e 2,79.10-2 para PH; 0,0216 a 0,540 (%); 3,98.10-4 e 1,19.10-3 para APA e 0,304 a 0,760 (%); 4,20.10-3 e 1,26.10-2 para AAc. Os métodos volumétricos não são específicos e possuem limitações para os desinfetantes à base de APA na concentração de 0,25%. As fitas teste devem ser melhor estudadas para garantir a eficácia do produto e a segurança dos processos de desinfecção dos artigos médicos. O método por CLAE mostrou-se seletivo, sensível e linear na faixa de trabalho estudada nas soluções preparadas a partir da matéria prima |