Síndrome coronariana aguda: diferenças das características epidemiológicas e desfechos clínicos entre os sexos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Almeida, Maria Celita de
Orientador(a): Carvalho, Eduardo Maia Freese de, Montenegro, Sílvia Maria Lucena, Silva, Oswaldo Barbosa e
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13905
Resumo: A síndrome coronariana aguda é um dos maiores problemas de saúde pública nos países desenvolvidos e vem aumentando consideravelmente a sua importância nos países em desenvolvimento. Apesar dos avanços no diagnóstico e no tratamento, essa doença permanece como principal causa de mortalidade em mulheres, nos países desenvolvidos. Esta tese, apresentada sob o formato de coletânea de artigos, teve o objetivo de avaliar e comparar as características epidemiológicas e os desfechos clínicos entre homens e mulheres com síndrome coronariana aguda. Utilizou-se de um estudo prospectivo, observacional, longitudinal, tendo como participantes pacientes com diagnóstico de síndrome coronariana aguda, internados na unidade coronariana, do Real Hospital Português, em Recife, no período de outubro 2009 à dezembro de 2012. Os resultados estão apresentados em quatro artigos científicos. O artigo 1 comparou o perfil clínico-epidemiológico entre os gêneros na síndrome coronariana aguda. O artigo 2 avaliou e comparou os escores TIMI e GRACE como preditores de mortalidade hospitalar, em pacientes com infarto agudo do miocárdio sem supra desnivelamento do segmento ST. O artigo 3 estudou a influência por sexo nos resultados da cirurgia de revascularização miocárdica na síndrome coronariana aguda. O artigo 4 objetivou avaliar os preditores de mortalidade, nos pacientes com síndrome coronariana aguda, após seguimento em longo prazo. Em conclusão a esses artigos verificou-se: que se constatou maior prevalência de sedentarismo e hipertensão entre as mulheres; o escore GRACE foi melhor preditor de mortalidade; que não houve influência do sexo nos resultados da cirurgia de revascularização miocárdica na fase aguda de um evento coronariano; que as mulheres apresentaram mais desfechos adversos na internação hospitalar, sugerindo a necessidade de se intervir mais precocemente e de estimular o controle nos fatores de risco, visando tentar reduzir as complicações e a mortalidade cardiovascular