Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Costa, José Felipe Riani |
Orientador(a): |
Portela, Margareth Crisóstomo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19384
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Resumo: |
Dentre as diferentes aplicações da informática na saúde está o Registro Eletrônico de Saúde (RES) que, dependendo de como é estruturado e utilizado, pode contribuir para a conformação de uma base de informações em saúde segura, legível, consistente e relevante. A concepção e a implementação de tecnologias complexas, como os RES, envolvem tanto aspectos técnicos quanto questões pessoais, sociais e organizacionais. Há no cenário brasileiro público e privado diferentes iniciativas locais e regionais de implementação de RES. Existe ainda, por parte do Ministério da Saúde, a proposta de conformação de um RES Nacional. O estudo aqui apresentado buscou propiciar uma visão abrangente das percepções de gestores, profissionais e usuários do sistema de saúde acerca de suas experiências com RES e suas opiniões acerca da perspectiva de conformação de um RES Nacional. Trata-se de um estudo qualitativo que envolveu a realização de 28 entrevistas semiestruturadas. A codificação e a respectiva indexação dos transcritos foram efetuadas por meio da análise de conteúdo temática, com o auxílio do software NVivo® 10. Os resultados obtidos explicitaram, além da diversidade de fatores que podem influenciar a implementação de RES, a existência de confluências e de aspectos que tendem a ser valorizados de modo distinto, conforme os diferentes pontos de vista. Dentre os aspectos chave destacados nas percepções dos entrevistados, vale enfatizar as discussões acerca do impacto do RES no trabalho em saúde, especialmente no caso dos RES de uso local; as preocupações com os custos e com o sigilo e privacidade, relativos aos RES em geral; e as possíveis implicações decorrentes da opção pela centralização ou descentralização do armazenamento das informações, no caso do RES Nacional. Ficou patente nas falas dos entrevistados a necessidade de que seja estabelecida uma comunicação mais efetiva entre as partes interessadas e que as diferentes perspectivas sejam consideradas na formulação e implementação de RES nos níveis local, regional e nacional. |