Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Dantas Junior, Joeler Vargas |
Orientador(a): |
Leite, José Paulo Gagliardi,
Romijn, Phyllis Catharina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8233
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Resumo: |
Neste estudo foram utilizadas 70 amostras de tecido encefálico congelado de animais,com o diagnóstico positivo para vírus da raiva pela imunofluorescência direta (IFD) e pelo teste biológico (TB), enviados ao Banco de Germoplasma do Laboratório de Biologia Animal (LBA)da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (PESAGRO RIO). Estas amostras foram provenientes de diversos municípios do estado do Rio de Janeiro. Das 70 amostras analisadas 50 foram utilizadas para testar um protocolo de RT-PCR e 33 utilizadas naanálise genética do vírus da raiva circulantes no estado do Rio de Janeiro.O protocolo testado de amplificação genômica, precedida de transcrição reversa (RTPCR)para o gene da nucleoproteína de vírus da raiva e vírus relacionados ao vírus da raiva, teve como objetivo a utilização desta metodologia em laboratórios onde são realizadas investigações para a detecção de vírus da raiva. Foram utilizadas 50 amostras de tecido encefálico de animais (44 bovinos, 5 eqüinos e 1 quiróptero). Nas 50 amostras analisadas pela RT-PCR se observou os amplicons de 606 pb, correspondendo a região da nucleoproteína (N) investigada e demonstraram a especificidade do protocolo. Houve concordância nas três provas de diagnósticas utilizadas. Uma amostra negativa na prova de imunofluorescência direta, apresentou positividade tanto na prova biológica e quanto na RT-PCR. Trinta e três amostras isoladas de 27 bovinos, 05 eqüinos e 01 quiróptero, foram analisadas com base no seqüenciamento direto de amplicons de 514 pb da região codificadora danucleoproteína (N). As seqüências foram verificadas quanto ao seu parentesco genético e evolucionário. Os dados indicam que não existem diferenças genéticas significativas entre as amostras isoladas de diferentes hospedeiros e regiões geográficas do estado do Rio de Janeiro, durante os últimos seis anos. Os resultados indicam, provavelmente, que a variabilidade observada ocorre em virtude de modificações sinônimas. Apesar da estabilidade genética do gene da nucleoproteína (N) é importante um continuo esforço de monitoração da diversidade dos genes das amostras de campo de vírus da raiva, pois modificações genéticas podem acarretar eventuais falhas vacinais. |