Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Marissol Cardoso [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94733
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Resumo: |
As análises antigênica e genética são ferramentas importantes para o estudo da epidemiologia da raiva em uma região. A recuperação e reisolamento viral a partir de amostras conservadas por longos períodos em temperatura de congelamento é essencial para estudos retrospectivos. Porém, o tempo de conservação, associado a repetidos ciclos de congelamento e descongelamento, promove uma perda significativa na viabilidade do vírus, condição esta que pode ser contornada com a utilização de técnicas de biologia molecular, como a RT-PCR. Com o objetivo de verificar a viabilidade e detectar o RNA do vírus rábico, 95 amostras com diagnóstico positivo e armazenadas por 4 a 13 anos a –20 e –80ºC foram avaliadas por inoculação intracerebral em camundongos e RT-PCR. Apenas 33,6% (32/95) das amostras inoculadas em camundongos foram positivas, enquanto que a RTPCR detectou o genoma viral em 65,3% (62/95). Houve diferença estatisticamente significativa (p<0,0001) na viabilidade das amostras e na detecção do genoma viral na amostras armazenadas por mais de 10 anos, sendo a porcentagem de positividade de 22,1% e 59,7%, respectivamente. O presente estudo confirma a importância da RT-PCR na detecção do genoma viral em amostras conservadas por longo período de tempo, incluindo aquelas em estado visível de decomposição. |