Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Camila Rodrigues de Melo |
Orientador(a): |
Silva, Norma Lucena Cavalcanti Licinio da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55535
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Resumo: |
A gravidez humana é permeada por mecanismos de adaptação envolvendo o sistema imunológico que modula sua resposta para que a presença do feto seja tolerada, apesar da expressão de antígenos paternos. HLA-G é uma molécula do MHC de classe-l não-clássica e na gravidez é expressa em altos níveis na placenta. O baixo grau de polimorfismo do HLA-G sugere que ele desempenha papel na indução da tolerância imunológica, pois níveis baixos foram vistos em mulheres com pré-eclâmpsia (PE). O objetivo da pesquisa foi estudar a associação dos níveis de sHLA-G com polimorfismos da região promotora do gene HLA-G nas gestantes com PE relacionando à gravidade da doença. 151 gestantes participaram da pesquisa, onde foi realizado avaliação epidemiológica, estudo genético e imunológico. 61,5% das pacientes tinham PE grave, 30,4% PE sem gravidade e 7,6% síndrome hellp. Na admissão as gestantes com síndrome hellp apresentaram alteração nas taxas de plaquetas (p=0,0367), ureia (0,0478), ácido úrico (0,0061), TGO (p<0,0001), TGP (p<0,0001) e DHL (p<0,0001), com valores superiores aos da PE grave e PE sem gravidade demonstrando risco de desenvolver formas graves. A análise genética do promotor do gene HLA-G para o sítio -486 A/A possivelmente está relacionada ao aumento do risco de desenvolver PE e a presença do alelo -1138 A está associada a um risco 3 vezes maior de apresentar a forma grave da doença. Foi identificado que o haplótipo HLA-G -509CC/-400GG/-391GG foi associado a proteção contra a doença (p=0,0184), enquanto o HLA-G -1138AA/-400GG está relacionado a formas graves (p=0,0246). Foi observado maiores níveis de sHLA-G na admissão em relação ao pós-parto, e não houve diferença nos níveis de sHLA-G nas pacientes com PE grave, incluindo a síndrome hellp nas gestantes que usaram corticoide. Este estudo ressaltou a importância das plaquetas, ureia, ácido úrico, TGO, TGP e HDL como marcadores de risco para gravidade da doença durante a admissão da paciente no serviço de saúde. |