Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Pilar, Aline de Carvalho Amand |
| Orientador(a): |
Lima, Luciana Dias de |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
|
| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
| Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
| País: |
Não Informado pela instituição
|
| Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50443
|
Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo central a análise das estratégias e dos instrumentos de governança regional das redes de atenção à saúde das pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2. Para tal foi realizada pesquisa exploratória e qualitativa por meio da revisão narrativa da literatura e estudo de caso, que contou essencialmente com a pesquisa documental e entrevistas com atores-chave das gestões estadual e municipal, e da associação de pessoas com diabetes na região Metropolitana II do Estado do Rio de Janeiro. Foi possível discutir aspectos conceituais relacionados à governança regional das redes de atenção às pessoas com diabetes; identificar os desafios para o desenvolvimento de redes de atenção às pessoas com diabetes; mapear o contexto do sistema de saúde para a atenção à saúde das pessoas com DM na região de saúde; caracterizar as estruturas, espaços de decisão e instrumentos preponderantes dessa governança e discutir limites e avanços da governança regional das redes de atenção à saúde das pessoas com DM. Foram apontados importantes desafios dessa governança considerando-se o contexto da situação de saúde, a coordenação de políticas regional e a integração assistencial, nos níveis estadual, regional e municipal. A governança regional das redes de atenção às pessoas com diabetes foi bastante incipiente na região de saúde. Os principais limites da governança regional das redes estão relacionados a questões estruturais, como o financiamento e a gestão em saúde, alterações nas políticas de saúde e os avanços envolvem a diminuição da mortalidade por diabetes na região, aumento da cobertura populacional da APS em alguns municípios, participação de municípios de médio e baixo desenvolvimento à nível regional, discussão de experiências municipais com a APS, presença da associação de pessoas com DM na região. Contudo é preciso maior fortalecimento da coordenação e cooperação entre os municípios da região, com gestão compartilhada de recursos e estruturas, além de organizar as redes de atenção às pessoas com diabetes na região com vista a ações integradas, sistêmicas em saúde e fortalecimento da APS. Apesar dos intensos desafios identificados, a estratégia de governança das redes de atenção às pessoas com diabetes pode ser um importante meio de superar as fragilidades municipais e fortalecer as ações regionais. |
