Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maria Betânia Souza da |
Orientador(a): |
Reis, Mitermayer Galvão dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34494
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Resumo: |
O vírus da hepatite C (VHC) é um vírus RNA, considerado atualmente como o maior agente causador de doença hepática crônica e está associado com cirrose e câncer de fígado. A sua identificação em 1989, permitiu o desenvolvimento de um teste imunoenzimático para detecção de anticorpos contra o VHC e, portanto, o diagnóstico laboratorial específico, possibilitando a exclusão de doadores em bancos de sangue. Baseados nesses imunoensaios, sobretudo nas técnicas moleculares para detecção do VHC-RNA e VHC-genotipos, estimar a prevalência do VHC, que tem distribuição cosmopolita. Com aproximadamente 170 milhões de pessoas contaminadas no mundo. O VHC é difundido por transmissão parenteral de fluidos sanguíneos, principalmente sangue e hemoderivados, figurando o uso de drogas intravenosas como principal fator de risco. Com intuito de determinar a prevalência do VCH e seus genótipos entre os usuários de drogas injetáveis na cidade de Salvador-Bahia, Brasil, 398 amostras de sangue foram coletadas, nas áreas do Calabar, Engenho Velho da Federação e Ribeira e a prevalência foi estimada pela presença de anti-VHC detectados por ELISA 3a geração e confirmada por RT-PCR. A prevalência e viremia entre estes indivíduos foram de 35,2 por cento e 83,8 por cento dos anti-VHC positivos respectivamente. As amostras VHC-RNA positivas foram genotipadas por RFLPs dirigido para região 5'NC do VHC. Os valores encontrados para os genótipos predominantes diferiram dos estudos inicias, realizados na Europa em usuários de drogas intravenosas, contudo concorda com os dados mais recentes da literatura. Com 76,4 por cento o genótipo 1 foi mais prevalente neste estudo, diferindo do tipo encontrado no grupo de não-UDI que foi o 3. A prevalência neste grupo foi 5,3 por cento, mais de duas vezes do encontrado na população em geral, descrito em estudo prévio. Este dado sugere a possibilidade de existir outros fatores paralelos ao uso de droga intravenosa contribuindo para transmissão do vírus. |