Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Santos, Maria Emília dos |
Orientador(a): |
Gomes, Yara de Miranda,
Carvalho, Eduardo Maia Freese de,
Souza, Wayner Vieira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10518
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Resumo: |
Os indivíduos afetados por trombofilia adquirida ou hereditária têm mais propensão a tromboembolismo venoso e arterial. Portadores de anemia falciforme (AF) são suscetíveis a episódios trombóticos e têm nas crises vaso-oclusivas (CVO) a principal manifestação clínica, com gravidade variável entre pacientes. Identificar marcadores de trombofilia em portadores de AF com relação aos eventos vaso-oclusivas (EVO): síndrome torácida aguda (STA), acidente vascular cerebral isquêmico (AVC), necrose asséptica de cabeça de fêmur (NACF), priapismo, síndrome mão-pé (SMP) e CVO. Após consentimento informado, foi coletada amostra de sangue de 100 indivíduos portadores de AF, em steady state, e estudadas as variáveis: faixa etária, sexo, os marcadores de trombofilia: anticorpos antifosfolipídios - anticardiolipina (ACA), anti?2 glicoproteína I (A?2GPI), antifosfatidilserina (aPS), antilúpico (AL) -, Fator V de Leiden (FVL), Fator II G2021A (PM), polimorfismo C677T da MTHFR (MTHFR), deficiência de antitrombina (AT) e FVIII elevado. Idade e sexo não apresentaram associação com EVO; idade média do grupo estudado foi de 19,8 anos; 55 por cento eram do sexo feminino e 45 por cento eram do sexo masculino. Trombofilia foi identificada em 62 por cento e mostrou associação significante com CVO, enquanto A 2GPI mostrou associação com AVC. MTHFR apresentou associação significante para CVO. A deficiência de AT aumentou o risco para SMP, sem significância estatística. FVIII elevado apresentou associação significante com EVO. Apenas 1 (1,15 por cento) foi heterozigoto para o FII G20210A, enquanto que FVL não foi identificado. A 2GPI estão associados com risco para AVC na população em geral. A virtual ausência do FVL e do FII G20210A indica que não representam risco para complicações na AF na população estudada. A deficiência de AT sugere ativação da coagulação na AF, apesar de terem sido selecionados pacientes fora de crise. FVL e PM não são indicados como marcadores de risco para EVO, ou mesmo de TEV na AF. Recomenda-se pesquisa do A 2GPI IgG para risco de AVC, do polimorfismo C677T da MTHFR para risco de CVO e dosagem do fator VIII para EVO na AF |