Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Feitosa, Miguelina Maria de Alencar |
Orientador(a): |
Matta, Gustavo Corrêa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51301
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Resumo: |
Diante do maior desafio sanitário, econômico, social, humanitário e político do século 21, a pandemia da Covid-19 alterou, de forma considerável, as instituições, em especial na área de saúde. Em um movimento adaptativo, o Hospital de Apoio de Brasília buscou, no seu âmbito de atuação, uma maneira de contingenciar a crise. Para tanto, foi instaurado um Grupo Executivo, visando ao gerenciamento da demanda sanitária, ainda em curso, que ensejou uma profunda articulação entre um coletivo de atores, buscando adaptação às novas rotinas, protocolos, descobertas e cuidados, observando as orientações superiores, boletins, publicações e documentos diversos, e antevendo as situações e possíveis cenários, com base nos dados do que já se observavam e se desdobravam, no mundo e no Brasil. O Grupo Executivo é também responsável por organizar os serviços, reorganizar os processos de trabalho e assegurar proteção e informação aos profissionais de saúde. O presente estudo tem por objetivo averiguar se essa intervenção, guardadas devidas as proporções, foi um mecanismo de resposta à emergência e se cumpriu as atribuições de um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) no que tange às dimensões organizacionais, de vigilância em saúde e monitoramento e avaliação. O estudo é de natureza qualitativa e trata de uma apreciação normativa, com inspiração cartográfica, sobre os dispositivos utilizados na intervenção "Grupo Executivo de Enfrentamento à COVID-19 do Hospital de Apoio de Brasília (HAB)" ou Gabinete de Crise do HAB, como eventualmente é conhecido. Constatou-se que o Gabinete de Crise se constituiu como mecanismo válido, que cumpriu formalmente os preceitos de um COE. Contudo, as incertezas do contexto de pandemia, a baixa governabilidade do HAB, as dificuldades na agregação dos atores, na comunicação institucional, monitoramento e avaliação, interferiram no processo. Em face de um contexto de crise, iniciativas como essa permitem uma resposta mais oportuna, a despeito de entraves, e geram uma profunda reflexão dos processos de gestão como um todo em unidades assistenciais de saúde. |