Estado e Vigilância Sanitária: trabalho, força de trabalho e educação profissional em saúde, no contexto do Município do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Laviola, Eduardo Cezimbra
Orientador(a): Monken, Maurício
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: EPSJV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8893
Resumo: A presente pesquisa tratou de analisar as formas históricas como se organizam o trabalho e a força de trabalho de nível técnico em vigilância sanitária no contexto do Município do Rio de Janeiro, a luz das políticas sociais e de saúde implementadas no Brasil sob a égide do Estado novo-desenvolvimentista. Essa análise objetiva verificar as possibilidades e os desafios para a construção de processo educativo de perspectiva contra-hegemônica, como ferramenta indutora de uma autonomia e de uma emancipação do trabalhador técnico desse segmento da saúde pública, que torne possível a transformação das práticas em vigilância sanitária. As influências da pós-modernidade trazidas para o trabalho – a partir da exploração do percurso histórico da modernidade – bem como para a configuração dos planos superestruturais, Estado e sociedade civil e, também, para a educação profissional são exploradas em perspectiva teórico-metodológica. Para que fosse possível estabelecer as mediações necessárias requeridas pelo tema, esta pesquisa se propôs ainda abordar a gênese da vigilância sanitária no Município do Rio de Janeiro; as conseqüências da reforma da aparelhagem estatal brasileira desencadeada a partir dos anos 1990 e suas influências na configuração atual da vigilância sanitária carioca; as formas históricas do trabalho em vigilância sanitária; e as possibilidades e os desafios para a construção de processo educativo voltado ao trabalhador de nível técnico do órgão, como forma de ruptura com práticas fragmentadas, funcionalistas e de natureza prescritiva.