Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Diniz, Victor Senna |
Orientador(a): |
Martins, Mônica Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/36275
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo analisar o perfil da demanda, a utilização e os resultados do Programa de Transplante de Fígado no estado do Rio de Janeiro. Foram analisados 1.258 prontuários de pacientes adultos inscritos em lista para o transplante de fígado por doador cadáver, no período de janeiro de 2013 até dezembro de 2017, com observação até dezembro de 2018. Elegeram-se as variáveis sociodemográficas, clínicas e de logística captação-transplante. A matriz conceitual de qualidade utilizada baseou-se na abordagem proposta por Donabedian (1980) e pelo Institute of Medicine (2001). Como método estatístico, foram utilizadas as análises univariada, bivariada e multivariada (regressão logística e análise de sobrevida por regressão de Cox). O perfil dos pacientes em lista é composto em sua maioria por homens brancos, de meia-idade, moradores da capital, com hepatopatia moderada a grave de causa viral, que se correlacionam com o acesso à lista de espera. Entre aqueles pacientes que estão em lista, o sexo masculino, a gravidade da doença hepática, o tipo sanguíneo ABO, o centro de transplante vinculado e a presença de hepatocarcinoma ou hemodiálise influenciam a chance de obtenção do fígado para transplante. Entre os pacientes submetidos ao transplante de fígado, o Meld médio encontrado foi de 24,4 com tempo de isquemia fria média de 6,9 horas nos transplantes, cuja sobrevida após 1 ano foi de 78,6% no período analisado. Entre os fatores preditivos de maior mortalidade após o transplante, destacam-se idade >65 anos, Meld >30, hemodiálise, isquemia fria >8 horas e cor de pele não branca. Observou-se que quanto maior o volume de transplantes melhor o desempenho do programa ao longo do tempo, reduzindo taxas de perda do enxerto e de mortalidade, mesmo quando ajustado por gravidade clínica do paciente. Observou-se um aumento da proporção de pagamento privado no transplante de fígado no estado do Rio de janeiro, sem apresentar diferenças de fontes de pagamento nos desfechos analisados. Conclui-se que variáveis clínicas, sociodemográficas, de logística de captação-transplante e centro transplantador influenciaram o acesso, a adequação do cuidado e os resultados do transplante de fígado. |