O cuidado neonatal no SUS/ Brasil: o uso de bases de dados secundários na descrição do perfil de risco e assistência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Costa, Maria de Fatima dos Santos
Orientador(a): Gomes Junior, Saint Clair dos Santos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55507
Resumo: Introdução: Os SIS mantidos pelo SUS além dos objetivos de planejamento, auditoria e controle, tem-se afirmado como fonte de dados válida para pesquisas na área da saúde. Objetivo: Avaliar a potencialidade do uso das bases secundárias dos Sistemas de Informação em Saúde do Sistema Única de Saúde para descrever os nascimentos segundo marcadores de gravidade em maternidades com unidade de terapia intensiva neonatal e descrever e analisar o perfil dos estabelecimentos com assistência neonatal. Métodos: Trata-se de estudo transversal. Os dados do Sistema de Nascidos Vivos e do Cadastro de Nacional de Estabelecimentos de Saúde foram utilizados, respectivamente, para a construção dos marcadores de gravidade, segundo peso ao nascer e escore de Apgar no 5º minuto, e determinar a complexidade das maternidades pela existência de UTIN níveis II ou III. Os dados do Sistema de Informações Hospitalares, referentes a pacientes admitidos com até 1 dia de vida e saídos, por alta ou óbito, no período de janeiro de 2013 a dezembro de 2015, foram utilizados para identificar hospitais com assistência neonatal e a segmentação desses estabelecimentos, para identificação de perfis de assistência, foi realizada segundo a técnica multivariada TwoStep Cluster. Resultados: No Brasil, 55% dos nascimentos e 38% daqueles com marcadores de gravidade ocorreram em hospitais sem terapia intensiva. Os recém-nascidos com peso ao nascer menor de 1500g tem comportamento diverso, nascem em maior percentual em hospitais que dispõem de terapia intensiva. As regiões Sudeste e Sul apresentaram maior frequência de nascimento em hospitais com UTIN. Também foram observadas diferenças regionais em relação a AIH com diária de UTIN e uso de procedimentos especiais. A análise multivariada identificou 3 agrupamentos de hospitais: o primeiro com 1151 estabelecimentos e AIH de baixa complexidade; o segundo com 84 estabelecimentos e AIH de perfil cirúrgico e o terceiro com 393 estabelecimentos e AIH de maior complexidade. Conclusões: Os sistemas estudados apresentaram potencial para ser usado para análise do cuidado neonatal. Palavras-chave: Recém-nascido; Terapia Intensiva Neonatal; Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos; Sistema de Informações Hospitalares.