Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Gutierrez, Marcelo Sette |
Orientador(a): |
Travassos, Cláudia Maria de Rezende |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2401
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Resumo: |
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade, tanto em países desenvolvidos quanto nos menos desenvolvidos. No Brasil essa patologia tem sido responsável por mais óbitos que a doença coronária. Alguns aspectos do cuidado com o AVC são comuns para todos os tipos patológicos, mas existem diferenças fundamentais no tratamento de pacientes com AVC isquêmico e AVC hemorrágico. Assim, o cuidado com o paciente com sintomas de AVC depende muito de um diagnóstico rápido e acurado do processo patológico em andamento. Nesse contexto, o exame de imagem do cérebro por tomografia computadorizada pode proporcionar um diagnóstico acurado da natureza e da extensão do problema, e identificar se ele é isquêmico ou hemorrágico. Todavia, tomógrafos computadorizados (TC) são equipamentos de custo relativamente alto, o que se torna um problema diante do quadro comum de escassez de recursos econômicos para os sistemas de saúde. Isso reflete a necessidade de se ofertar essa tecnologia para a população, da forma mais racional e equitativa possível. Nesse cenário, por intermédio do levantamento de informações em bancos de dados públicos, sobre internação, mortalidade, população, índice de desenvolvimento humano e oferta de TC; e da utilização de sistemas de informação geográfica para o mapeamento desses parâmetros no território nacional; procurou-se caracterizar a oferta de TC no Brasil e a sua adequação às necessidades de saúde dos pacientes com AVC. Os resultados encontrados no universo pesquisado mostram uma distribuição geográfica de TC pouco equitativa, e uma concentração da oferta dessa tecnologia nos municípios mais populosos e de melhor situação socioeconômica. A metodologia adotada permitiu, ainda, observar uma associação da condição socioeconômica e do local de residência com a internação em municípios com serviços de saúde mais bem equipados para o cuidado com o AVC, o que caracteriza uma situação de desigualdade geográfica e social no acesso aos serviços de saúde para o atendimento ao AVC. |