Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Pessanha, Renata Rocha |
Orientador(a): |
Zahner, Viviane,
Queiroz, Maria Goretti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26626
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Resumo: |
Pertencendo a uma das famílias de insetos mais comuns do mundo, Lucilia cuprina possui grande importância médica-veterinária por ser causadora de miíases em animais com importância econômica e no Homem. Devido a essa importância, tentativas de controle desta espécie têm sido realizadas, porém o uso de inseticidas químicos além de ocasionarem o desenvolvimento de resistência pelos insetos é prejudicial ao ambiente. Neste trabalho, buscou-se encontrar uma estirpe de Brevibacillus laterosporus que pudesse ser utilizada como agente de controle biológico de L. cuprina. Para tal, foram realizados testes com 12 estirpes de B. laterosporus através de suspensões misturadas à dieta oferecida para as larvas E neolarvas. Como resultado, foram obtidas taxas de mortalidade larval que variaram de 30 a 70%, sendo inversamente proporcional a concentração bacteriana. Foram observados efeitos subletais, como a ocorrência de deformidades tanto interior quanto exteriormente - evidenciadas através das micrografias realizadas - desvios na razão sexual e alteração na viabilidade da emergência dos adultos dos grupos teste A estirpe NRS 1648 mostrou ser a mais promissora devido à alta mortalidade larval e por ter demonstrado, assim como a estirpe NRS 661, eficácia em todas as diluições oferecidas. Os resultados obtidos neste trabalho contrapõem os resultados de Oliveira et al. (2004) que obtiveram, segundo seus critérios, a menor toxicidade em Diptera Nematocera, Lepidoptera, Coleoptera e sobre o molusco Biomphalaria glabrata (Say, 1818), justamente com essas estirpes. Sendo assim, nossos dados sugerem que esta bactéria é promissora para o uso como agente de controle de L. cuprina. |