Avaliação da eficácia e caracterização molecular de Brevibacillus laterosporus no controle biológico de Ctenocephalides felis felis (Bouché, 1835) (Siphonaptera: Pulicidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Gomes, Milene Barbosa lattes
Orientador(a): Bittencourt, Vânia Rita Elias Pinheiro lattes
Banca de defesa: Moraes, Ana Maria Lage de, Scott, Fábio Babour
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11699
Resumo: Este trabalho avaliou a ação patogênica de estirpes de Brevibacillus laterosporus que apresentaram potencial para outros alvos em Ctenocephalides felis felis, através de bioensaios com diferentes formulações (induto líquido e liofilizado) nos diferentes estágios de desenvolvimento bacteriano (vegetativo, esporângio e esporo livre) e também buscou-se caracterizar as estirpes por técnicas moleculares como PCR-BREV, RAPD-PCR e analisar seu perfil plasmidial utilizando PFGE e eletroforese convencional que foi determinado pela presença de plasmídeos com tamanhos diferenciados e sua correlação com a patogenicidade. Além disso, a técnica de MLEE foi aplicada e novas isoenzimas foram testadas. Os bioensaios realizados com diferentes formulações demonstraram que houve diferença significativa entre o controle e os tratamentos com as estirpes NRS1111 e NRS590 apenas nas formulações com induto líquido, contudo não houve diferença entre os estágios de desenvolvimento de Br. laterosporus. Através da PCR com o primer BREV foi possível confirmar a posição taxonômica das estirpes analisadas dentro do gênero Brevibacillus. Quando aumentamos o número de enzimas testadas pela técnica de MLEE, não foi possível separar estipes patogênicas de não patogênicas, contudo foi possível observar que Br. laterosporus é uma espécie formada por estirpes com baixo polimorfismo genético. Assim, a MLEE se apresenta como ferramenta pouco útil para a caracterização entre as estirpes de Br. laterosporus. A técnica de RAPD-PCR foi realizada com os primers OPA11, OPA02 e OPA04, sendo possível observar entre as estirpes um perfil altamente polimórfico e discriminatório. A identificação de estirpes descritas como Br. agri, foram caracterizadas como Br. laterosporus, utilizando as técnicas de MLEE e RAPD-PCR. Por diferentes técnicas de eletroforese (PFGE e Unidirecional) foi possível obter um perfil plasmidial de cada estirpe utilizada neste trabalho, contudo podemos afirmar que a patogenicidade em Br. laterosporus não está relacionada com a presença de plasmídeos.