Os vínculos subjetivos com o trabalho em um hospital público no Estado de Sergipe: desafios para os processos e dispositivos de gestão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Lima, Maria da Conceição de Santana
Orientador(a): Sá, Marilene de Castilho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2302
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo examinar os vínculos simbólicos e imaginários que os trabalhadores do maior hospital geral do Estado mantêm com a organização e com seu trabalho, discutindo, a partir desse conhecimento, possíveis dispositivos para o cotidiano da gestão que favoreçam a criatividade e a responsabilização desses trabalhadores para com seu trabalho e com a instituição. Ao apreender o imaginário organizacional e as representações psíquicas dos trabalhadores acerca da organização, tenta-se contribuir para a explicitação dos fatores que condicionam o estabelecimento dos vínculos à organização, interessando-nos mais especificamente a adesão, e identificar quais desafios os vínculos e o imaginário organizacional observado impõem para os processos e dispositivos de gestão. Elegeu-se como estudo de caso o setor de pediatria do hospital, tomando-se como referenciais teóricos para tal estudo a abordagem da Psicossociologia francesa sobre as organizações, e a Psicodinâmica do Trabalho. Na apresentação dos resultados desta investigação, discutem-se os sentidos do trabalho, a partir de uma aproximação do imaginário organizacional, das representações dos trabalhadores sobre o seu trabalho, da sua visão sobre a gestão, e a dinâmica prazer versus sofrimento no trabalho. Na análise dos vínculos que os trabalhadores estabelecem com o trabalho e com a instituição, emergem os desafios para o cotidiano de gestão do hospital. A tão esperada mudança nos nossos serviços de saúde parece não poder prescindir de uma reflexão crítica sobre o que temos hoje, e do reconhecimento quanto à importância da dimensão subjetiva, e intersubjetiva, como determinante dos modos de ser e de agir dos trabalhadores.