Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Maria Clécia Lins de |
Orientador(a): |
Luna, Carlos Feitosa,
Almeida, Marília Siqueira Campos de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13311
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Resumo: |
O Brasil apresenta um acelerado envelhecimento populacional. A transição demográfica alterou o perfil de saúde da população, surgindo um novo conceito de saúde focado na capacidade funcional, com ou sem doença orgânica. Rastrear fatores de risco funcional em uma avaliação multidimensional e proativa, pela atenção primária, é importante estratégia para promoção do envelhecimento ativo. O objetivo do estudo foi validar um protocolo para detectar riscos à funcionalidade em idosos brasileiros, na cidade do Recife/PE. O estudo, descritivo transversal, comparou homens e mulheres, com 60 anos ou mais, de dois grupos: residentes na comunidade do V Distrito Sanitário do Recife e participantes de programa de promoção de saúde, aplicando um protocolo para identificar fatores de risco, composto de um questionário estruturado e instrumentos validados. O tempo médio de aplicação foi de 11.7 ± 4.1 minutos. 57.9 por cento dos idosos eram solteiros, viúvos ou separados, 16.5 por cento moravam sós, 24.9 por cento não tinham assistência da família e 6.8 por cento nenhum tipo de apoio. 55.3 por cento apresentaram quedas nos últimos 2 anos, 62.2 por cento necessitaram de ajuda para levantar e 84.5 por cento tinham medo de cair. 40.9 por cento tinham dificuldade em conter a urina, 35.4 por cento para enxergar e 27.4 por cento para entender a conversa em situações sociais, 32 por cento necessitavam que repetissem o que foi dito. 65.4 por cento tomavam de 1 a 4 comprimidos por dia e 15 por cento usavam 5 ou mais medicamentos. Depressão foi detectada em 35.9 por cento, alteração cognitiva em 42.4 por cento e risco de declínio funcional em 39.3 por cento. O Protocolo de Avaliação do Risco Funcional no Idoso mostrou ser simples e sensível para identificar os fatores que mais comprometem a funcionalidade, não detectáveis na abordagem tradicional focada em queixas ou doenças e oferece uma visão multidimensional do idoso, permitindo programar intervenções individuais ou coletivas para reverter ou minimizar as condições de risco e estabelecer fluxos entre os níveis de atenção, da básica a especializada, promovendo o envelhecimento ativo. |