Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Samuel Carvalho |
Orientador(a): |
Nuto, Sharmenia de Araújo Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Fiocruz Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52933
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Resumo: |
A Residência Médica (RM) é considerada, tanto academicamente quanto profissionalmente, método padrão-ouro no ensino de médicos egressos da Universidade. O Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Fortaleza, Ceará, teve seus primórdios em 2005, no contexto da implantação da Estratégia Saúde da Família (ESF) e do Sistema Municipal de Saúde-Escola (SMSE) nesta capital. Esse programa educacional é o primeiro do gênero em larga escala, implantado em uma capital, concomitante com a rede de serviços da ESF e com taxa de ocupação maior que a nacional, sendo necessário aferir crítica e reflexivamente como este Programa tem se desenvolvido. Para tanto, esta pesquisa tem como objetivo avaliar o Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade de Fortaleza, a partir da ótica dos residentes. Trata-se de um estudo transversal descritivo com abordagem qualitativa, realizado com a participação de 18 residentes (R2) em cinco Grupos Focais, no segundo semestre de 2020. Os dados foram analisados pela técnica de Análise Temática em que foram identificadas como subcategorias principais: Estratégias de ensino-aprendizagem, Avaliação do processo ensino-aprendizagem, Produção de autonomia, Transferência da formação para a prática, Fragilidades da residência e Potencialidades da residência. Identificou-se que os residentes compreendem a responsabilidade que têm no atendimento médico diário, ainda que como aprendizes. Eles demonstram insegurança como sujeitos da formação (aprendizagem ativa), sentindo-se mais confortáveis quando são colocados no papel passivo. Por outro lado, os discentes do programa reconhecem a metodologia ativa de ensino-aprendizagem como adequada para o ensino de adultos, mas precisam que as estratégias estejam voltadas para a resolução de problemas comuns à prática profissional deles. Dessa forma, é preciso valorizar as experiências e competências adquiridas heterogeneamente pelos residentes para compor momentos de equalização do aprendizado, buscando o protagonismo do aluno ao invés da imposição de conhecimentos. |