Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Sindy Maciel |
Orientador(a): |
Santos, Leonor Maria Pacheco |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57695
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Resumo: |
Contexto: A avaliação de políticas e programas é uma ferramenta importante para garantir a eficiência e eficácia das ações governamentais. Nas últimas décadas foram criados diferentes modelos e tipologias para a avaliação de políticas e programas na área da saúde, e atualmente o debate gira em torno da apropriação desses métodos. Objetivos: Analisar a produção científica sobre avaliação de políticas públicas e programas nacionais de saúde do Brasil, de forma compreender o cenário da avaliação em saúde desde seu início até os dias atuais. Métodos: Revisão de escopo conduzida de acordo com a metodologia do Joanna Briggs Institute (JBI) e as recomendações do PRISMA-ScR. As buscas foram conduzidas nas bases indexadas: MEDLINE, EMBASE, Web of Science, Scopus, LILACS, SciELO, 3ie e a literatura cinzenta foi buscada no Google Scholar. Incluíram-se os estudos que tivessem como objeto a avaliação de políticas e/ou programas nacionais de saúde. E não foram adotados limites de data ou idioma. Selecionaram-se 136 publicações entre 1990 a 2022, que foram categorizados conforme as abordagens avaliativas. Resultados: Os resultados mostraram que existe uma tendência avaliativa em crescimento no Brasil, que as tipologias de avaliação mais utilizadas foram de implantação e de impacto e que a Política Nacional de Atenção Básica, o Programa Saúde da Família e o Programa Mais Médicos estão entre os mais avaliados. A maior parte dos estudos foram realizados por especialistas externos à organização responsável, com uma maior utilização de dados secundários e metodologias quantitativas. Conclusão: Verificou-se uma heterogeneidade dos corpos teóricos e dos conceitos utilizados nos estudos, que pode ser explicado pela ausência de consenso sobre as tipologias de avaliação na literatura. Recomenda-se a realização de novos estudos para analisar a qualidade metodológica da produção científica e a rede sociotécnica de colaboração na área da avaliação de políticas e programas de saúde. |