Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Luís Cláudio Muniz |
Orientador(a): |
Pinto, Roberto Magalhães |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/22989
|
Resumo: |
A análise filogenética dos gêneros da família Philophthalmidae (Platyhelminthes: Digenea) foi realizada através da metodologia cladística (sensu Hennig). Os seguintes gêneros foram considerados na análise: Philophtalmus Looss, 1899, Pygorchis Looss, 1899, Pittacium Szidat, 1939, Parorchis (Nicoll, 1907, Echinostephilla Lebour, 1909, Cloacitrema Yamaguti, 1935, Ophthalmotrema Sobolev, 1943, Skrjabinovermis Belopolskaja, 1954, Paratrema Dronen & Badley, 1979, Oswaldotrema Muniz-Pereira & Pinto, 2000. No presente estudo, o gênero Proctobium Travassos, 1918, foi inicialmente considerado para testar sua monofilia, sendo posteriormente considrado como sinônimo de Parorchis e a espécie Proctobium proctobium combinada como Parorchis proctobium. A espécie Skrjabinovermis haematopi Díaz & Ramos, 1966, foi alocada no gênero Echinostephilla, por possuir uma dupla fileira de espinhos no colar cefálico. Por já existir a espécie neste gênero com o nome Echinostephilla haematopi Ching, 1961, foi proposto o novo nome e a nova combinação, Echinostephilla nattereri comb. nov. nom. nov. Duas espécies Proctobium gedoelsti Skrjabin, 1924 e Parorchis holotestis Cable, Connor & Balling, 1960 foram analisadas e consideradas como grupos naturais e entidades taxonômicas independentes em nível genérico. Dois novos gêneros são propostos, Neoproctobium gen. nov. e Neoparorchis gen. nov., com as novas combinações, Neoproctobium gedoelsti comb. nov. e Neoparorchis holotestis comb. nov. A análise filogenética da família Philophthalmidae foi realizada com 48 caracteres morfológicos. Uma única árvore resultante apresentou índice de consistência de 62,8%, índice de retenção de 69% e índice de consistência reescalonado de 0.433 Por ser considerada teoricamente superior ao procedimento DELTRAN (DELays the evolutionaryTRANsformation of a character), foi preferida a otimização denominada ACCTRAN (ACCelerate the evolutionary TRANsformation of a character). O monofiletismo de Philophthalmidae foi estabelecido através de putativas sinapomorfias basais. Duas subfamílias emergiram da análise, Echinostephillinae e Philophthalminae, suportadas por sinapomorfias. Classificações anteriorres foram discutidas com a proposta no presente trabalho. A evolução dos caracteres foi discutida. A assimetria da árvore filogenética foi caracterizada, com dois ramos desiguais (duas subfamílias). O fenômeno conhecido como heterocronia, que significa alteração na taxa e no tempo do desenvolvimento do indivíduo, foi discutido e relacionado com a riqueza de espécies em dois gêneros Philophthalmus e Parorchis. Os caracteres foram analisados quanto a distribuição de eventos homoplásticos, entre os grupos de caracteres. Em geral os caracteres femininos mostraram-se mais homoplásticos |