Atenção primária à saúde no Distrito Federal: acesso no período pós-conversão para a estratégia saúde da família segundo profissionais e usuários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Alves, Valquiria Luiz dos Santos
Orientador(a): Barbosa, Swedenberger do Nascimento
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56970
Resumo: Este estudo fundamenta-se no avanço da Estratégia Saúde da Família (ESF) no Distrito Federal (DF), a Atenção Primária à Saúde (APS), como pilar dos sistemas públicos universais de saúde. No Brasil, discussões geradas pela Reforma Sanitária teve como resultado a inclusão na Constituição de 1988 do direito à saúde como “Direito de todos e dever do Estado”. Para efetivação dessa cláusula pétrea, nascia o Sistema Único de Saúde (SUS), público, universal, integral, com participação social e complementariedade do setor privadoem 1990. A construção da ESF e a efetividade da APS como entrada do sistema proporcionou importantes desenhos institucionais aumentando e melhorando os serviços e as ações de saúde numa perspectiva mais ampla de Promoção da Saúde. No Distrito Federal,a recente expansão da APS decorreu da efetivação do Plano de Conversão do Modelo Tradicional para Estratégia Saúdeda Família (ESF) e surgiu com a perspectiva de melhorar a saúde e ampliar o acesso nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Esta pesquisa teve como objetivoidentificar, as mudanças relacionadas à ampliação do acesso no DF, a partir da ESF. Trata-se de um estudo qualitativo-quantitativo,analítico e descritivo,cujosparticipantes sãoprofissionais de saúde e usuários deduas UBS(Candangolândia e vila Planalto) emduas Regiões de Saúde distintas, Centrale Centro-Sul. Os resultados obtidosdemonstraram que aESF tem assumidogradativamenteo seu papel de principal componente de acesso da APS. Necessita, portanto, de bases fortalecidaspara que se apresente àpopulação de forma maisresolutiva, acolhedorae mais estruturada. A política doacolhimento deve ser fortalecidaem toda a dimensão da ESF principalmente no contexto das demandas espontâneas e das pequenas urgências. Os dados levantados permitirão uma análise de maior precisão sobre o novo modelo adotado e deverão ter impacto na elaboração de diretrizes de interesse público para auxiliar a gestão na melhoria do acesso e da assistência no SUS.