Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Firmo, Josélia Oliveira Araújo |
Orientador(a): |
Costa, Maria Fernanda Furtado de Lima e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4508
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi determinar os fatores associados ao conhecimento da condição de hipertenso entre idosos residentes na comunidade. Foram selecionados todos os 919 idosos (>60 anos) hipertensos participantes da linha de base da coorte de Bambuí (MG). Destes, somente 76,6% sabiam ser hipertensos. As seguintes variáveis apresentaram associações positivas e independentes com saber ser hipertenso: sexo feminino (OR=2,04; 145-2,87), percepção da saúde como ruim/muito ruim (OR=1,93; 1,16-3,20), tentativa de perder peso nos últimos 12 meses (OR=1,86; 1,14-3,04), número de consultas médicas neste período (1-3: OR=2,14, 1,34-3,41; >4: OR=2,23, 1,76-5,03) e menor tempo decorrido após a última medida da pressão arterial (OR=2,97, 1,69-4,93). Associação negativa foi encontrada para faixa etária >80 anos (OR=0,40, 0,24-0,68). Estes resultados chamam a atenção para a importância: (1) do acesso dos idosos aos serviços de saúde para que a sua condição de hipertenso possa ser diagnosticada e tratada e (2) da informação prestada por este serviço ao idoso para que este, sabendo ser hipertenso, possa aderir satisfatoriamente ao tratamento. |