Supervisão no programa de saúde da família: limites e possibilidades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Reis, Claudia da Costa Leite
Orientador(a): Hortale, Virginia Alonso
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5301
Resumo: O presente estudo, com base numa abordagem qualitativa, utilizando como princípio metodológico o estudo de caso, discute a supervisão no Programa de Saúde da Família (PSF) do Município de Teresópolis, no Estado do Rio de Janeiro. Este programa, implantado no Brasil em 1994, se constitui numa estratégia de reorientação da atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). A supervisão é um importante instrumento no gerenciamento de programas de saúde, motivo pelo qual objetivou-se analisá-la, descrevendo as suas características, o seu padrão de funcionamento, identificando os fatores subjetivos que podem interferir na dinâmica deste processo, delineando o perfil do supervisor do PSF, bem como refletindo sobre a supervisão como fator essencial de implantação e implementação do programa. Para tal realizou-se pesquisa bibliográfica e documental, além de entrevistas com os supervisores do programa e com os membros das equipes que compõem o PSF de Teresópolis, para identificar percepções, atitudes, valores e tendências destes em relação à supervisão. O estudo permitiu reinterpretar a supervisão em saúde, especificamente no PSF, mostrando que ela é um processo em construção que incentiva a reflexão das práticas de saúde; possibilita o crescimento profissional, favorecendo-lhes o desenvolvimento da liberdade e da autonomia, contribuindo para o aprimoramento e sustentação de um programa que atenda às necessidades de saúde da população e leve à mudança do modelo assistencial brasileiro.