Percepção de pais e pediatras quanto à prevenção de queimaduras na infância

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Moraes, Érica Furtado
Orientador(a): Modena, Celina Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6519
Resumo: As queimaduras são responsáveis por grande sofrimento nas crianças acometidas e em seus familiares e por significativo impacto socioeconômico na sociedade. As hospitalizações prolongadas e a necessi dade de longos períodos de reabilitação demandam grande montante de recursos públicos e particulares, além de serem responsáveis por perda de dias escolare s, deformidades físicas e estresse psicológico. A prevenção de queimaduras demanda a criação de legislação específica, a adequação dos ambientes e a adoção de comportamentos seguros. As intervenções educativas mostram-se essenciais neste processo. Considerando-se a necessidade de pesquisas que revelem a realidade local e direcionem caminhos para a intervenção, foi objetivo deste estudo compreender a percepção dos pais e pediatras quanto à prevenção das queimaduras na infância. Trata-se de pesquisa qualitativa, que utilizou o Modelo de Crenças em Saúde como referencial teórico-metodológico. Foram realizadas entrevistas com mães de crianças queimadas internadas no Hospital Pronto Socorro João XXIII, centro de referência no tratamento de queimaduras do Estado de Minas Gerais/Brasil, e um grupo focal com a participação de pediatras do mesmo serviço. Através de análise de conteúdo dos discursos, foram construídas categorias e di scutidos fatores facilitadores e barreiras para a prevenção das queimaduras na infânc ia, na percepção de mães e pediatras. Houve convergência principalmente quanto à percepção das condições socioeconômicas como barreiras para a prevenção, o que ratificou que este é um grande desafio a ser transposto na questão. As medidas educativas mostraram-se necessárias na percepção dos sujeitos e foram apontadas estratégias para orientar futuras intervenções para a prevenção.