Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fernando Almeida da |
Orientador(a): |
Oliveira, Rosely Maria Zancopé,
Guimarães, Allan Jefferson |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60676
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Resumo: |
Histoplasma capsulatum é o agente causador da histoplasmose clássica, uma importante micose sistêmica, com predomínio nas Américas, com altos índices de mortalidade no Brasil e endêmica no estado do Rio de Janeiro. H. capsulatum é um fungo dimórfico, o qual pode se apresentar na fase filamentosa, quando em ambiente natural ou quando cultivado a 25°C. Já a fase leveduriforme ocorre quando cultivado a 37°C ou em parasitismo. Atualmente, o agente etiológico da histoplasmose é dividido em ao menos 17 espécies filogenéticas, baseadas em análises de MLST e em cinco espécies crípticas baseadas em análises filogenômicas. Diversos estudos já demonstraram que toda essa variabilidade genética tem potencial para que os respectivos isolados possam expressar diferentes fatores de virulência e níveis de patogenicidade. Nosso principal objetivo foi classificar filogeneticamente 50 isolados por MLST e dentre estes, 18 por WGS e comparar o perfil de virulência das principais espécies filogenéticas encontradas, tipos de compatibilidade sexual e forma clínica da histoplasmose. Observamos que a maioria dos isolados estudados se agrupou no clado RJ, o qual foi descrito recentemente, tendo ainda isolados se agrupando em outras espécies filogenéticas, como Northeast, LAmB1, Unknown1 e Panamá, baseados na técnica de MLST, sendo o agrupamento nas espécies Northeast e LAmB1, corroborado pela análise de WGS. Os ensaios de virulência demonstraram diferentes perfis de interação com macrófagos, resistência à fagocitose, assim como diferentes taxas de morte das larvas Galleria mellonella. Não foram encontradas associações entre os tipos de compatibilidade sexual e espécie filogenética com a manifestação clínica. No entanto, os ensaios de virulência in vitro e in vivo sugerem que as espécies Northeast e RJ são as mais virulentas. Estes dados sugerem a existência de diferentes mecanismos de virulência expressos pelas diferentes espécies filogenéticas de H. capsulatum, os quais podem ter impacto em diferentes níveis de patogenicidade. Além disso observamos uma nova população genética baseada na análise por WGS |